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sábado, 26 de julho de 2014

Ânsia parte II




Hoje aprendi.
Aprendi que de tanto correr atrás você se perde antes da pessoa te encontrar.
Aprendi que sonhar é incrível mas acordar pode te trazer a paz que estava do seu lado te esperando abrir os olhos.
Aprendi que você deve lidar com gritos ensurdecedores dentro da sua cabeça e parecer serena.
Aprendi que aquele nó preso na sua garganta só desata quando você se aceita completamente.
Aprendi que temer o medo da separação na verdade abre um abismo gigantesco com você mesma.
Aprendi a ser egoísta e a engolir esse azedo que me enfiaram goela abaixo.
Aprendi a sentir prazer em me machucar num arame farpado estampado com sua foto e ainda rir da situação.
Aprendi que posso transformar qualquer tragédia em um filme louco recorde de bilheteria apenas com um expectador: eu!
Aprendi que volto, não volto, e volto de novo é diferente de insegurança. Me deixa mais segura.
Aprendi a odiar e amar. E aprendi a não me vingar.
Aprendi que a minha valentia só se intensifica com minha covardia.
Aprendi que não vou te defender se você me atacar.
Aprendi que a aspereza das pessoas me tornam adulta e com ânsia de vomito delas também.
Aprendi que é inevitável passar pela vida sem feridas.....
Mas aprendi que enquanto eu conseguir respirar..CICATRIZA.



Let it Go.

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Quem você quer ser?
Nunca me senti tão aliviada por não saber...não eu não sei!! Qual o problema disso? Preciso saber de tudo ao mesmo tempo só porque tenho quase trinta anos? Preciso mesmo? Porque eu prefiro assim, não sei o que eu quero ser...não sei se quero ser agente de viagem, advogada, médica, escritora, jornalista, dona de casa, mãe de família, sua melhor amiga, criativa, brasileira, americana ou mexicana. Não eu não sei se quero ser pacifica, agradável ou arisca. Também não sei se quero ser empregada, animadora, dançarina, súdita ou rainha. Nem tenho ideia se quero ser madura, adulta, criança, sexualmente ativa ou virgem maria. Educada, perdida, consciente, estupida, engraçada ou contida. Independente, submissa, descolada ou patricinha. Não sei mas o não saber me interessa mais do que ter certezas, isso!!! Não, não tenho certeza. Mas sei o que não quero ser....
Não quero ser medrosa, não quero ter que aceitar tudo, não quero ser SUA. Não quero ser a mesma não quero seguir a mesmice de quem me usa. Não quero nadar onde meus pés não alcançam o fundo, não quero não ter quem me espera não quero ser igual a todo mundo. Não quero ser fria, chorona, piadista, não quero que ria. Não quero que não me leve a sério, que não me deixe agir, que não me de motivos pra sorrir. Não quero ser quem sempre foge, corre, e morre. Quero ser viva

terça-feira, 26 de julho de 2011

Um pouco de loucura.

Eu queria um copo de alguma coisa bem amarga, poderia ser vodca daquelas bem baratas, whisky daqueles que você só encontra em botecos semiabandonados, ou talvez eu pudesse engolir acetona mesmo, só pra saber s existe algo pior do que esse gosto perfurando a minha língua, esse seco entalando minha garganta, esse azedo enfiado goela abaixo. Eu também queria uma fossa bem funda repleta de lama e esgoto, com toda a sujeira encoberta pelas pessoas, toda a podridão ali só pra que eu pudesse pular e me sentir no fundo do poço mesmo, mergulhado naquilo que posso chamar de desgraça por ter te conhecido. Queria me sujar, ficar com o cheiro nojento da minha vida amorosa. Quero sua pele rasgada numa linha de trem, quero os ratos passando pela sua boca, eu quero você morto...dentro de mim. Mas eu também quero morrer, lentamente desaparecer da sua visão. Eu quero me machucar num arame farpado e em seguida te beijar e beijar e beijar, assim eu sinto dor física além de sentimental enquanto obedeço minhas fraquezas. Eu não quero sua presença ao meu redor, mas quero jogar sal nas minhas feridas abertas até elas me torturarem a ponto de eu encontrar a cura...eu quero beber em sua homenagem mas só enquanto você sofre...Eu queria rir da minha cara enquanto me apaixono por cada pedaço fútil masculino dessa cidade, eu queria escrever nas calçadas enquanto estão frescas, escreveria que não existe alguém pra mim, só existe você e algumas outras pessoas iguais á você...Eu queria jogar gasolina nas minhas unhas e ficar brincando com fogo entre elas...é mais seguro do que abrir as pernas pra alguém sabia? Existe fogo que queima menos do que alguns que eu não consigo controlar dentro de mim. Queria uma faca daquelas bem afiada que pudesse atravessar meu estomago até ele parar de funcionar, assim você não me dá mais sensações esquisitas nele, eu queria transformar minha tragédia em filme, e em seguida me enforcar em entorpecentes até eles fazerem você rir comigo da minha cara. Nem a droga mais letal seria mais agressiva do que você e do que essa madrugada. Eu queria tudo isso. Mas ainda eu não perdi minha sanidade...

Mais 24 horas pra esquecer uma frase que nunca vou digerir, mais 48 horas para não te culpar de todos os desastres naturais..eu ainda não perdi essa sanidade...talvez na próxima briga eu perca...ou perca você.

sábado, 16 de julho de 2011

E Se..


Perguntam-me por que parei de escrever. Será que ela perdeu o jeito ou então a inspiração...será que ela não gosta mais de escrever sobre vazios ou grandiosidades, ou será simplesmente que ela se apagou e decidiu ficar off em suas palavras ditas?
Sinceramente eu não saberia responder tantas perguntas, pois dentro de mim eu transbordo cheia de momentos que quero viver que às vezes me esqueço dos sentimentos que eu quero sentir. Eu sei explicar, juro que eu sei. Mas hoje dia 16 de julho exatamente as 01h41min da madrugada eu cheguei a uma conclusão um pouco drástica...eu não tenho tempo para o amor.
Quando digo amor, não confundam com paixão...pois eu tenho me apaixonado por inúmeras pessoas durante todo esse tempo, eu me apaixonei no trabalho, me apaixonei na minha esquina, eu me apaixonei no aeroporto esperando meu voo para Nova York, eu me apaixonei em bares e me apaixonei em sonhos também. Mas amor..esse eu não tenho muita perspectiva. Nesse estranho irreconhecível sentimento. Eu não levo mais jeito, é simples assim. Se me buscam no trabalho, se abrem a porta do carro para mim, se me mandam flores ou me convidam para um cinema ou um jantar romântico eu não levo mais jeito para isso. Crescer faz da gente um muro de concreto quase que inatingível porem não significa que ele não pode cair em ruinas dentro de mim. Talvez hoje caísse exatamente por eu encontrar tantas explicações para a vontade que tenho de arrumar alguém, contra o meu jeito de agir quando eu o arrumo. Se sou infeliz? Claro que não, adoro meu trabalho que me dá a chance de conhecer o mundo, adoro meus amigos que me fazem rir quando quero chorar, adoro a minha vida. Mas eu sei que pra ele..eu não tenho tempo de voltar. Pro amor eu devo parecer um filhote qualquer aprendendo a caminhar, totalmente desengonçado sem saber que rumo tomar.
Mas não escrevo isso pra assustar qualquer armadilha que o destino possa me pregar, me fazendo desacelerar de tantos objetivos só porque eu levantei meu olhar para exatamente o lugar que eu poderia chamar de meu..e sempre ser assim como nos filmes idiotas que assistimos e que no fundo sabemos que não são nem um pouco idiotas.
Decidi não parar de escrever. Decidi tentar escrever mais. E quanto ao amor..eu não decido nada. Apenas não tenho tempo para ele. Mas por acaso algum dia ele teve tempo para mim?

sábado, 25 de setembro de 2010

Invenção.


--É incrível como conseguimos tudo isso em tão pouco tempo...eu estou com você, e você comigo, nosso acordo é esse. Existe sim um tipo de amor que nunca machuca, que não dói, que não há cobrança. É um tipo de amor diferente do que eu conheci, é igual a minha metade sem precisar da outra pra ser completa, é igual ao som da música entrando nos meus ouvidos sem eu precisar ligar o rádio...é igual ao olhar de cada inimigo que muda de opinião e decide ir para o meu lado, é igual á um vazio que nunca se preenche, mas que em um certo momento você descobre que nunca é muito tempo, que as vezes o nunca se transforma em "um dia". É igual a caminhar por uma estrada longe de casa, e encontrar um novo lar num lugar melhor. É um sentimento maior, é diferente porque não é necessário dar nomes a ele, não preciso de clichês.
Agente inventou esse tipo de amor...
Eu sei, todos sabem, nós não vamos terminar juntos, mas você não me deixa, e eu não te deixo....

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Ânsia.


Essa paixão é tão mais fria...
Silêncio.
Cansaço.
Decepções.
Ilusão.
Essa noite perde todo o controle das outras...
Desperdiço.
Amargura.
Sensação.
Mentira.
Essa paisagem mostra onde que eu perdi meus pincéis e minhas tintas...
Preto.
Branco.
Manias.
Imagem.
Essa escuridão em negrito me recorda um chão gelado nas costas...
Atrito.
Vinganças.
Tortura.
Inveja.
Essa marca no meu pulso me traz a crua e a nua liberdade...
Negação.
Lástima.
Melancolia.
Cobranças.
Essa resposta é igual a chuva fina batendo na minha janela...
Apático.
Distante.
Paz.
Cinza.
Essa valentia só se intensifica com a minha covardia...
Medo.
Implicância.
Aversão.
Repulsa.
Essa ânsia profunda na boca do meu estômago me desespera de novo...
Sentimento.
Repetição.
Abstinência.
Intimidade.
Esse túnel dentro da minha mente se fecha antes de eu conseguir gritar...
Exaustão.
Fadiga.
Afobação.
Agonia.
Essa sua vergonha em não me aceitar completamente me deixa sem fôlego e afônica, abre feridas...
Mas eu consigo respirar...
Cicatriza.

sábado, 19 de junho de 2010

The only exception.


Estou um pouco fora do ar....

Já esteve assim alguma vez? Eu paro no meio da rua e simplesmente começo á não prestar atenção em nada, então eu me encolho e começo a rezar, porque na verdade oração ajuda em momentos de vazios incuráveis. Então eu sinto que nada pode me tirar de alguns labirintos em que acabo me perdendo, eu abaixo o volume de tudo ao redor, eu sinto a minha pressão cair, eu me sinto desabar. Eu fico ali, eu deito e começo á perguntar alguns porquês, eu começo a sofrer. As trilhas sonoras da minha vida começam a tocar, se transformam em uma só triste melodia, eu volto a rezar. Eu sei que amanhã eu vou ter um descanso, mas agora eu só quero minha essência, encontrar minhas verdades, só quero apagar a luz, quero colo de mãe, quero as minhas lágrimas.
Então aumento o volume, e ouço as palavras egoístas das pessoas, eu não ouço meu coração disparar, eu só ouço ele diminuir o tom, eu sobrevivo á tanta coisa. Eu fecho meus olhos, eu sinto cheiro do asfalto, eu sinto o cheiro do sarcasmo das pessoas, eu sinto cheiro de preconceito.Eu acabo caindo mais, eu fico parada e continuo a me sentir presa, existe tanta guerra por dinheiro, por poder, eu acabo me sentindo tão mal, tão sem sentido, acabo procurando algum esgoto querendo me juntar ao lixo, nada...nada naquele momento poderia me livrar de pensamentos ruins, nada me tira da cabeça que não existe beleza.Mas aí eu me levanto e tudo..tudo muda.

Eu enxergo você.